A felicidade do seu pet é primordial, mas algumas providências são necessárias e você não deve sentir culpa por isso. Confira agora 6 mitos sobre os cuidados com os cachorros e gatos!
O bicho só gosta do passeio sem coleira: você deixaria uma criança de 2 anos andar sozinha por aí? Não! Também não há motivo para passear com o mascote sem estar preso na coleira (de fato, para algumas raças, a guia e a focinheira são obrigatórias dependendo da cidade). O seu companheiro não sabe os muitos perigos das ruas! Então, o único jeito de garantir a sua segurança é sair com ele preso, e isso não vai atrapalhar em nada o passeio, é só tomar fôlego para acompanhar o ritmo dele. E uma dica: dentro de alguns parques, há áreas reservadas aos cachorros.
Os mascotes têm de dormir quase o dia todo: ninguém gosta de ser acordado, nem mesmo os pets. E eles ficam fofos demais (e não destroem nada!). Mas animais precisam de atividade física e mental para a manutenção da saúde, portanto, deixá-los dormir demais não é bom negócio. E cabe a você provê-lo de estímulos necessários para o seu bem-estar e assegurar que durma apenas o ideal. E aí vai um segredo: eles saem do sono profundo ao estado de alerta muito rapidamente, então não odeiam acordar tanto quanto a gente...
O passeio dos cães é obrigatório mesmo em dias muitos quentes: cachorro (e alguns gatos!) adoram passear e ver o mundo, mas se o dia está muito quente e o horário disponível coincide com o pico do sol, o melhor a fazer é deixar o seu amigão em casa. Isso porque eles podem desidratar muito rápido quando sentem muito calor, já que quase não suam. Sem falar que podem queimar as “almofadinhas” da pata. Ficar sem caminhar nessas circunstâncias é a melhor coisa a fazer por eles.
Eles passam fome quando não têm alimentos à vontade: alguns animaisprecisam que sua alimentação tenha horários certos e não esteja disponível o tempo todo, para não comerem demais e prevenir problemas como a torção gástrica e obesidade – os cachorros de porte maior são os principais afetados. Ou seja, ter um cronograma só traz benefícios a eles. Mas ainda que seu pet seja um gato, que pode comer aos poucos o dia inteiro, é possível usar a comida como um momento de interação e reforço positivo. Um exemplo: alimentar o pet depois de comandos realizados de forma correta, ou mesmo um pouco depois de brincar com ele à noite.
Se eles não gostam e se sujam pouco, o banho não é imprescindível: é quase sempre um tormento para os peludos, que fazem de tudo para fugir. A escovação não fica atrás: muitos animais detestam o momento de desembaraçar os fios. Cortar as unhas, nem se fala! Mas esses rituais de beleza e higiene fazem parte de uma vida saudável (evitando doenças) e do convívio em sociedade. E há formas de transformar a tortura numa situação agradável, com uso de petiscos e muita conversa e delicadeza.
Não tem por que socializá-los se são tímidos e mais “na deles”: nem sempre a chegada do pet é como você sonhou: não é incomum apresentar comportamento amedrontado. Vê-lo assustado é péssimo, mas a situação só vai mudar (e não piorar!) se você apresentar outras pessoas e animais para ele, aos poucos, claro. A não ser em casos graves, é bem possível fazer o amigão começar a interagir. Cães vivem em grupos na natureza, portanto, jogue a culpa para lá!
Fonte: http://revistameupet.com.br/higiene-e-cuidados/home/6-mitos-sobre-os-cuidados-com-o-pet/3484/#