Os carrapatos ficam grudados na pele do animal em locais escondidos como no meio dos dedos e dentro das orelhas, mas podem se espalhar por todo o corpo. Eles grudam nos cães e em outros hospedeiros para poderem sugar o sangue durante alguns dias.
Para conseguir isso, eles introduzem o aparelho sugador na pele do hospedeiro e se fixam na pele e pelo, valendo-se de dois “ganchos”. Essa característica faz com que seja muito difícil “arrancar” o carrapato e, assim, ele permanece fixado pelo tempo necessário para sugar todo o sangue de que precisa.
Por esse motivo, não é recomendado que o tutor retire o parasita. “Ao tentar arrancá-lo, pode-se tirar somente o aparelho bucal e deixar as garras fixadas”, explica Marcelo Quinzani.
“Caso isso aconteça, elas podem ficar presas na pele, causando grande inflamação e desconforto na região.” A orientação é consultar um veterinário caso encontre um carrapato no cão. Ele poderá indicar qual o melhor cuidado a ser dado.